Castas: Castelão
Produtor: Ermelinda de Freitas
Álcool: 14%
Enólogo: ?
Notas de Prova: Bom… a cor é bonita, dum encarnado nobre… ligeiramente translúcido, mas fiél ao encarnado. O nariz… o nariz é “constipado”… neutro… e foi isso que a mim denunciou a zona. Um bom Castelão é reservado inicialmente e dá os seus trunfos para a mesa na boca… e na boca isto é estupendo. Fruta confitada, como se alguém retirasse a melhor essência de frutos silvestres. Compota. Tanino e acidez, parece que não existe, mas o vinho tem persistência. Madeira no ponto.
De facto conheço algumas pessoas que me falavam muito bem do Quinta das Mimosas e o facto de serem vinhas velhas… mas eu sempre cometi o erro de bebê-lo novo. Mas à medida que evolui, evolui muito bem. No limite, parece que falta algo ao vinho para ser um “clássico”, mas este está muito bem assim.
Foi provado em prova cega, e de facto sugeri a região – apesar de que a meio da prova o vinho cresceu tanto no copo que já me parecia um Douro de 2001 ou 2002 – e enunciei que este vinho me fazia lembrar um Leo D´honor que tinha bebido de 2001 há uns 2 anos atrás… e de facto não andei longe… o que preocupa, se pensarmos nas diferenças de preço. Mas o giro é que este todos compram com esta qualidade… já o inverso parece-me que não é assim.
Provador: Mr.Wolf
Classificação Pessoal: 17,5
Valor: 7€-8€
Provado outra vez a 30 Novembro ao almoço durante o regresso do WPM… em muito boa forma!