Característica diferenciadora: Intensidade, elegância, classe…
Preço: 125€
Onde: Garrafeiras especializadas e alguns Auchan
Nota pessoal: 18,5
Comentário: Os vinhos da Casa Luis Pato marcam o panorama de consumo de vinho em Portugal desde o século passado… esta expressão pode ser aplicada a pouco mais de uma dúzia de anos, mas não é o caso de Luis Pato.
Luis Pato, que me recorde, desde os anos 80 que transformou e “modernizou” a percepção do consumidor de vinho sobre a casta Baga.
E nestas garrafas que ostentam a denominação de Pé Franco, provavelmente a Baga manifesta-se da forma mais elegante que conheço. É como se antes de “sair de casa” fosse vestida pela Dior e perfumada pela Chanel.
Bom, admiradores de Baga e das suas qualidades, eu e o Bruno chegámos à conclusão que nada mais inteligente para fazer rapidamente que juntar a minha de 2003 com a dele de 2005, num bom almoço com boa companhia, e bebê-las… se juntarmos ainda um Foz Arouce Vinhas Velhas de Santa Maria 2007 que o Vasco trouxe, um Vintage Ramos Pinto 2004 e mais umas “brincadeiras”, imaginam a tarde idílica que foi, não imaginam?
E assim foi… cuidadosamente abertas, lacre perfeitamente cortado, rolhas impecáveis, decantam-se cerca de 30 minutos antes de servir.
Cor no copo rubi ligeiramente translúcido. Muito limpo na cor. Aromas imediatos a perfumarem a mesa e arredores, muito colonial inicialmente, mobiliário velho, algum café… e muito, muito perfumado! Parecemos uns verdadeiros maluquinhos a provar este vinho, porque acho que umas duas vezes, peguei no copo com a clara atitude de quem vai beber para ver como harmoniza com o excelente assado que estávamos a degustar, apreciei os aromas com o copo aproximado do nariz, e pousei-o outra vez sem lhe tocar com os lábios… é verdade.
Mas aguenta-se pouco assim, por muito saciadores que sejam os aromas… e prova-se. E provado, é apenas o vinho mais acetinado que já provei.
Extremamente texturado, muito cheio na língua, cheio de pormenores e muito, muito persistente.
Mesmo na prova de boca, os aromas do vinho manifestam-se, recordando-me claramente um estádio diferente, e muito, da maioria dos vinhos que consumimos, do que é equilíbrio entre os aromas e a prova de boca. É este o exemplo. A prova de boca está claramente ligada e é uma extensão das notas aromáticas do vinho, e, o vinho em prova nunca permite que os aromas fiquem esquecidos… é talvez o melhor paradigma da expressão “pescadinha de rabo na boca” que conheço.
Provado e apreciado… finalmente surgem as notas de fruta, muito delicadas e a apresentarem uma secura inebriante que o vinho ainda tem. Ligeira cereja. Cereja do bolo-rei. Cristalizada.
Aromas constantes durante a prova, e à medida que vai respirando ganha uma dimensão de frescura impressionante. Sem ser evidentemente mentolado, manifesta-se mais fresco e balsâmico quando decantado há mais de 1 hora, sempre muito, muito, muito elegante.
A boca evolui de cetim para veludo…e com um final de recordar para sempre. E assim será, enquanto a saúde me permite guardar as boas memórias.
Espero repetir… esta é a 2ª de 2003 que provo… gostava de provar pelo menos meia dúzia!
Este vinho foi provado em conjunto com o de 2005.
Luis Pato, que me recorde, desde os anos 80 que transformou e “modernizou” a percepção do consumidor de vinho sobre a casta Baga.
E nestas garrafas que ostentam a denominação de Pé Franco, provavelmente a Baga manifesta-se da forma mais elegante que conheço. É como se antes de “sair de casa” fosse vestida pela Dior e perfumada pela Chanel.
Bom, admiradores de Baga e das suas qualidades, eu e o Bruno chegámos à conclusão que nada mais inteligente para fazer rapidamente que juntar a minha de 2003 com a dele de 2005, num bom almoço com boa companhia, e bebê-las… se juntarmos ainda um Foz Arouce Vinhas Velhas de Santa Maria 2007 que o Vasco trouxe, um Vintage Ramos Pinto 2004 e mais umas “brincadeiras”, imaginam a tarde idílica que foi, não imaginam?
E assim foi… cuidadosamente abertas, lacre perfeitamente cortado, rolhas impecáveis, decantam-se cerca de 30 minutos antes de servir.
Cor no copo rubi ligeiramente translúcido. Muito limpo na cor. Aromas imediatos a perfumarem a mesa e arredores, muito colonial inicialmente, mobiliário velho, algum café… e muito, muito perfumado! Parecemos uns verdadeiros maluquinhos a provar este vinho, porque acho que umas duas vezes, peguei no copo com a clara atitude de quem vai beber para ver como harmoniza com o excelente assado que estávamos a degustar, apreciei os aromas com o copo aproximado do nariz, e pousei-o outra vez sem lhe tocar com os lábios… é verdade.
Mas aguenta-se pouco assim, por muito saciadores que sejam os aromas… e prova-se. E provado, é apenas o vinho mais acetinado que já provei.
Extremamente texturado, muito cheio na língua, cheio de pormenores e muito, muito persistente.
Mesmo na prova de boca, os aromas do vinho manifestam-se, recordando-me claramente um estádio diferente, e muito, da maioria dos vinhos que consumimos, do que é equilíbrio entre os aromas e a prova de boca. É este o exemplo. A prova de boca está claramente ligada e é uma extensão das notas aromáticas do vinho, e, o vinho em prova nunca permite que os aromas fiquem esquecidos… é talvez o melhor paradigma da expressão “pescadinha de rabo na boca” que conheço.
Provado e apreciado… finalmente surgem as notas de fruta, muito delicadas e a apresentarem uma secura inebriante que o vinho ainda tem. Ligeira cereja. Cereja do bolo-rei. Cristalizada.
Aromas constantes durante a prova, e à medida que vai respirando ganha uma dimensão de frescura impressionante. Sem ser evidentemente mentolado, manifesta-se mais fresco e balsâmico quando decantado há mais de 1 hora, sempre muito, muito, muito elegante.
A boca evolui de cetim para veludo…e com um final de recordar para sempre. E assim será, enquanto a saúde me permite guardar as boas memórias.
Espero repetir… esta é a 2ª de 2003 que provo… gostava de provar pelo menos meia dúzia!
Este vinho foi provado em conjunto com o de 2005.
Provador: Mr. Wolf