Periquita Superyor 2008

Característica diferenciadora: Vinhas velhas de Castelão… Periquita.

Preço: 38€

Onde: Garrafeiras especializadas ou na loja da José Maria da Fonseca em Azeitão.

Nota pessoal: 18

Comentário:  Vinhas velhas de Castelão Francês (mais de 92%), Tinta Francisca e Cabernet Sauvignon. Solo arenoso e 14 meses de barrica. Para quem gosta de vinho produzido em Portugal, querem mais o quê?

Cor rubi, sangue escuro. Densidade média, muito limpo.
Aromas marcados por notas herbáceas e especiaria. Misterioso e apelativo.

Aromas de caixa de tabaco evidenciam-se com o arejamento.
Conjunto aromático muito bom.
Prova de boca marcada pela elegância e finesse. Acidez presente, estruturado e bastante “fino”. Apesar da delicada textura, sem vincos muito expressivos, tem um final bastante persistente.
Cresce bastante em prova e a acidez coloca “as unhas de fora”… a acidez, da boa entenda-se.
Está aqui vinho a sério para a cave. Sem excessos de extracção, “amassos” de barrica, doçuras. Não. Vinho bom e genuíno.

Como gostei bastante do perfil, guardei um terço aproximadamente da garrafa para o dia seguinte. É uma “prova dos 9” que costumo fazer. Coloco a válvula de vácuo e no dia seguinte avalio para “onde caminhou” o vinho.

Dia seguinte – Elegância evidente ainda. Nada oxidado ou cansado…Chocolate negro e por incrível que possa parecer, amêndoas doces.

Prova de boca a reforçar o perfil de elegância, com fruta escura estilo abrunho e algum picante.

Muito bom. Obrigatório para qualquer enófilo que queira ter na sua garrafeira diversidade “cromossomática” da verdadeira identidade do vinho Português. Não é só Douro e Alentejo… muito menos Touriga Nacional… fica a dica.

Provador: Mr. Wolf

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